Você conhece as Catacumbas de Palermo?
As Catacumbas dos Capuchinhos de Palermo são criptas subterrâneas localizadas na cidade de Palermo, Sícilia, no sul da Itália. Atualmente, as catacumbas servem como atração turística, mas nos revela muito sobre o passado da época.
No Século XVI o cemitério do Monastério Capuchinho de Palermo esgotou sua capacidade de abrigar mortos, então, os monges começaram a escavar as tão famosas criptas subterrâneas.
Através de técnicas de mumificação e embalsamamento, os monges conseguiram conservar os corpos dos falecidos sem a necessidade de lacrá-los em uma tumba. Graças à essas técnicas, clima favorável e quem sabe um pouco de sorte, os monges capuchinhos desenvolveram a tumba perfeita. Até mesmo as roupas dos cadáveres estão preservadas!
As catacumbas foram originalmente criadas para guardar o corpo dos frades, mas graças à sua popularidade crescente, nos séculos seguintes tornou-se símbolo de status ter seu lugar nas catacumbas dos capuchinhos.
As pessoas escolhiam até mesmo a roupa em que gostariam de ser embalsamadas e se gostariam que a família as mudassem de tempos em tempos. Os familiares dos mortos vinham rezar em seus nomes e, se necessário, deixar o corpo mais apresentável ao "público".
O lugar era mantido através de doações feitas pelas famílias dos falecidos. Enquanto o corpo estivesse lá dentro, a família deveria contribuir, e caso não o fizesse, o corpo era tirado de evidência e deixado de lado até que a contribuição fosse feita de novo.
Os enterros nas catacumbas foram oficialmente encerrados no ano de 1880, mas existiram funerais até a década de 1920.
Talvez a imagem mais relacionada às criptas seja a menina Rosalia Lombardo, que morreu de pneumonia aos 2 anos de idade. Rosalia foi uma das últimas pessoas a ser "enterrada" (?!) nas catacumbas. Seus pais contrataram o melhor embalsamador da Sicília, Alfredo Salafia, para fazer o trabalho.
O trabalho foi tão bem feito que quando descobriram o cadáver de Rosalia, confundiram com uma boneca de porcelana. Até mesmo seus orgãos internos estão bem preservados. Fica difícil imaginar que a criança por trás do vidro tenha mais de 90 anos. Graças a isso, Rosalia levou o apelido de "A Bela Adormecida".
As catacumbas foram carinhosamente apelidadas de "Museu da Morte".
Puta que pariu que sinistro!! Arrepiante, imagina tantos e tantos cadáveres sem estarem enterrados, ai o parente vai visitar pra dar uma "ajeitadinha" no ente, e se depara com esse cenário!!!
ResponderExcluirA realidade da Morte é evidente. Todos tem que passar por isto. O que nos conforta como Católicos é a certeza de um corpo novo na ressurreição e Cristo nos deu esta certeza ao ressuscitar com seu próprio corpo glorificado, assim nos deixou claro que também nós ressuscitaremos, não com o corpo do pecado, este será devolvido à mãe terra e receberemos um corpo glorioso sem mancha, purificado pelo sangue de Cristo. A fé nos leva a esta certeza e consolação.
ResponderExcluirQueria ver de perto
ResponderExcluirDá uma impressão bem forte de morbidez entrar e passear por um lugar onde tanta gente está pendurada nas paredes como quadros ou enfeites de natal.Vejo também pelo sentido histórico que esse museu tem em guardar a memória dos monges e da comunidade local sepultando seus entes queridos ali.Os corpos encardidos,sujos e apodrecidos pelo tempo deixam o lugar e o passeio bastante interessante.Eu visitaria!
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ResponderExcluirTo hospedada praticamente do lado, no Bairro de Zisa, ja visitei varios pontos turisticos aqui de Palermo, mas to morrendo de medo de ir ver as tais das catacumbas...ai, ai, ai
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